Um animal caiu e morreu em minha piscina – por Bete Anam
Está não é uma situação rara numa piscina. Infelizmente pequenos animais como ratos, passarinhos, sapos, lagartixas e cachorros comumente caem numa piscina.
Normalmente o proprietário fica bastante abalado quando isso acontece. A primeira reação é trocar a água da piscina por outra água que esteja limpa e tratada.
É difícil expor aquilo que não está visível. A água tratada que chega às torneiras é a mesma do rio que recebe esgoto e outros tipos de contaminação. O tratamento aplicado não é muito diferente do que se faz em uma pisicina. A Sabesp trata e portabiliza a água que bebemos normalmente.
Repetimos a máxima “o que os olhos não veem o coração não sente” por isso não adianta racionalizar, o proprietário não consegue entrar na água em que ele viu o bichinho morto. A melhor maneira de ajudar é orientar como fazer para tratar a água.
Abaixo algumas dicas:
1 -) Se a piscina estiver dentro do prazo de garantia, normalmente 5 anos, o fabricante e o construtor não permitem que a piscina seja esvaziada sem autorização por escrito.
2-) Nunca esvazie a piscina totalmente, no máximo até a metade se a piscina for de fibra ou de concreto.
3-) Se for de vinil a água não pode baixar mais que um palmo abaixo da parte rasa, para o vinil não flutuar.
4-) Nunca esvazie a piscina no período de chuva, normalmente o lençol freático sobe e empurra a estrutura para cima, podendo rachar.
5-) A piscina de fibra levanta o fundo quando esvaziada podendo também rachar.
Enfim nunca esvazie a piscina, pois além de ser ecologicamente incorreto é caro e arriscado.
Concluindo:
O melhor é um tratamento correto, que satisfaça plenamente às necessidades e os cuidados com a piscina e seus usuários.
A- Retire o animal da água;
B- Interdite a piscina;
C- Faça uma super cloração com 10 ppm. de cloro.
A pisicina já está em condições de uso, porém é melhor liberá-la quando o cloro estiver em 3 ppm. ou menos.
Em piscina de vinil e fibra, a super cloração deve ser feita de acordo com as instruções e cuidados fornecidos por seus fabricantes.
Engenheira Bete Anan
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